Exames Laboratoriais

BACILOSCOPIA DE HANSEN

[BHANS]

Prazo de Entrega - 1 dia útil

NECESSÁRIO AGENDAMENTO

A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, crônica, granulomatosa e de evolução lenta, causada pelo Mycobacterium leprae (bacilo de Hansen). Este bacilo é capaz de infectar grande número de pessoas (alta infectividade), mas poucos adoecem (baixa patogenicidade). As manifestações clínicas da hanseníase são bastantes variáveis e estão relacionadas com a imunogenicidade do bacilo e com o sistema imunológico do hospedeiro. A associação desses fatores é o responsável pelo alto potencial incapacitante da doença e esta é uma das principais razões para que ela seja de notificação compulsória e investigação obrigatória.

Método(s) e valor(es) de referência

Método Parâmetro Valor de referência
COLORAÇÃO DE ZIEHL – GABBET BACILOSCOPIA DE HANSEN REGIÃO 1
ÍNDICE BACILOSCÓPICO (IB)
(0) : Ausência de bacilos, em 100 campos examinados.
(1+): Presença de 1 a 10 bacilos, em 100 campos examinados.
(2+): Presença de 1 a 10 bacilos, em cada 10 campos examinados.
(3+): Presença de 1 a 10 bacilos, em média, em cada campo examinado.
(4+): Presença de 10 a 100 bacilos, em média, em cada campo examinado.
(5+): Presença de 100 a 1.000 bacilos, em média, em cada campo examinado.
(6+): Presença de mais de 1.000 bacilos, em média, em cada campo examinado.

* Padronização de acordo com a escala logarítmica de Ridley.


Produção do exame

Volume Mínimo

1 Lâmina

Prazo

1 dia útil

Realização

Segunda a sexta-feira

Meio(s) de Coleta

Frasco estéril ou lâmina

Material

LINFA

Instruções de coleta

Coleta de Baciloscopia de Hansen (BHANS) Colher sempre, independente do pedido: lóbulos de orelha e dobras de cotovelos, fazendo os esfregaços na mesma lâmina. Limpar o local com algodão contendo álcool 70%. Fazer uma prega na pele com pressão e mantê-la firme com uma pinça hemostática, para que momentaneamente o sangue não irrigue a região . Esperar alguns segundos e, com o auxílio de um bisturi ou microlanceta, realizar uma micro incisão superficial de 5 mm de extensão e 3 mm de profundidade e raspar a área da incisão com o lado não cortante do bisturi. Desfazer a pressão somente após ter a garantia de que o material é adequado (apenas o raspado celular, sem sangue). Fazer esfregaços através de movimentos circulares, usando o próprio bisturi utilizado na coleta. Se fluir sangue durante a coleta, enxugar com algodão seco, esperar a hemostasia, realizar novo pinçamento e repetir a coleta em outro local. Observação: Sangue misturado ao material interfere no resultado, dificultando a visualização da bactéria. A mucosa nasal é um dos locais mais importantes de eliminação da bactéria, porém é o local menos sensível e específico, não sendo recomendado. Caso o médico peça a coleta neste local, orientar que o ideal é colher a amostra nos lóbulos. Caso haja lesão ativa, colher um raspado local (independente do pedido médico). Se o paciente possuir alguma mancha, uma das coletas deverá ser substituída pela mesma. Por exemplo, se houver uma mancha do lado direito, colher nesta mancha, no cotovelo esquerdo e nos dois lóbulos. A seleção da mancha deve ser feita da seguinte forma: mancha tipo micose, colher na borda. Mancha tipo placa com limite grosseiro, colher no meio da mancha. Quando houver muitas manchas, escolher a menos superficial. Confeccionar os esfregaços em lâminas novas, limpas e desengorduradas. Forma de identificação das lâminas: LD, LE, CD, CE e L. A identificação da lâmina com o posicionamento dos locais de coleta é muito importante no momento de confecção dos esfregaços. A lâmina de vidro deve ser identificada com as iniciais do nome do cliente. Deve-se fazer a identificação na seguinte ordem de coleta: Primeiramente os lóbulos direito (LD) e esquerdo (LE), em seguida os cotovelos direito (CD) e esquerdo (CE) e depois da lesão (L), caso seja presente. É importante delimitar a área na lâmina em que o esfregaço foi feito, para facilitar o momento da coloração e visualização da lâmina. Todas as identificações das lâminas devem ser feitas com lápis dermográfico e no lado oposto ao esfregaço. Caso haja mancha e algum dos cotovelos for substituído, identificar a lâmina usando (M). Os esfregaços devem ser confeccionados no ato da coleta, fixados pelo calor brando e transportados em recipiente de plástico rígido, próprio para transporte de lâminas. Para maiores informações segue o link: http://www.diagnosticosdobrasil.com.br/wp-content/uploads/2016/06/guia_procedimentos_tecnicos_exame_BHANS..pdf

Instruções de distribuição

Transportar em temperatura ambiente. (BHANS)

Instruções de adicionais

Data de revisão: 12/03/2019. (BHANS)

Outros nomes