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Exames Genéticos

ANÁLISE SOMÁTICA DOS GENES IDH1 E IDH2 – [707953]

[707953]

Prazo de Entrega - 12 dias corridos

NECESSÁRIO AGENDAMENTO

O gene da Isocitrato desidrogenase 1 e 2 (IDH1 IDH2) codifica proteínas que catalisam a descarboxilação oxidativa do isocitrato alfa-cetoglutarato. Mutações no gene IDH1, e raramente no gene IDH2, ocorrem em >70% dos astrocitomas, em oligodendrogliomas, nos glioblastomas que desenvolveram a partir de lesões de menor grau, e também ocorrem entre 15% a 22% dos casos de Leucemia Mielóide Aguda (LMA) citogeneticamente normais.

Mutações associadas a tumores nos genes IDH1 e IDH2 estão limitadas ao exon 4 sendo essas mutações polimorfismos de um único nucleotídeo (SNP).

Este exame realiza detecção de mutações no exon 4 dos genes IDH1 e IDH2, tendo valor prognóstico para as doenças associadas.

Genes analisados

,

Instruções

Materiais

  • Biópsia tumoral em bloco de parafina

Conservantes

  • Parafina

Conservação

Os blocos de parafina devem ser enviados em temperatura ambiente (18-25ºC).

Durante o envio, os blocos devem ser acondicionados em embalagens fechadas, que permitam proteger o material de deformações mecânicas e calor.

Critérios de Rejeição

  • Amostra processada com fixadores metálicos (B4 e B5)
  • Descalcificação óssea (medula)
  • Temperatura de transporte inadequada
  • Amostras sem identificação
  • Amostras sem solicitação médica
  • Amostra congelada
  • Amostras que não se enquadram nos critérios de qualidade interna após avaliação pelo patologista responsável.

Documentos Obrigatórios

Laudo anatomopatológico

Metodologia

A metodologia usada no exame é NGS- Sequenciamento de Segunda Geração por Multiplex.

O DNA é extraído do bloco de parafina após análise de uma patologista e delimitação da área demarcada através do kit QIAamp DNA FFPE Tissue Kit. A técnica principal para o preparo da biblioteca de DNA é utilizando-se a tecnologia de PCR multiplexado com molecular barcode (QiaSeqDNA V3). Caso existam regiões não adequadamente cobertas na primeira técnica, é preparada por PCR convencional seguido de Nextera ou Sanger. O resultado final é uma cobertura de 100% das bases com profundidade acima de 300x nas regiões de interesse. A chamada de variante é feita através do transcrito de referência a partir da base A do códon de iniciação ATG alinhado contra o genoma de referência GRCh37/hg19.

Limitações do exame

– Este teste detecta pequenas deleções e duplicações até 17 bp, mas grandes deleções e duplicações não são detectadas por esta metodologia. Outras alterações estruturais,como inversões e translocações também não são detectadas. Havendo suspeita de algumas destas alterações, pode-se usar metodologias como array CGH, MLPA, qPCR ou FISH. – Mutações por expansão de repeats de trinucleotídeos não são detectáveis por sequenciamento. – Mutações intrônicas profundas ou em regiões regulatórias, como promotores, não são detectáveis no presente teste. – Alteração epigenéticas não são detectáveis por este teste.

Outros nomes

  • Genes IDH1 e IDH2
  • Glioma
  • Glioma, Glioblastoma
  • LMA
  • Síndromes Mielodisplásicas