Os anticorpos antineuronais foram descritos em pacientes com Lúpus eritematoso sistêmico. Alguns anticorpos antineuronais podem ser gerados a partir de antígenos neuronais liberados no tecido cerebral. Normalmente a barreira hematoencefálica previne o contato direto dos anticorpos antineuronais com o tecido cortical, mas esta barreira pode ser lesada nos locais de microinfartos, permitindo o influxo dos anticorpos séricos. Um mecanismo adicional seria a facilitação do transporte de imunoglobulinas séricas para o líquor devido à presença de isquemia, sem infarto, e dos níveis aumentados de serotonina dos trombos plaquetários.